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Desespero em São José da Mortalha Branca

Desespero em São José da Mortalha Branca     Meu nome é José dos Santos Pereira e este é meu relato.  mais uma lorota de um sertanejo, mas eu garanto Pode ser que você ache que estou mentindo, que é só  que tudo isso é real.     Meu avô se chamava Daniel Bonifácio Pereira, morava no Rio de Janeiro, mas era nascido em Parahyba do Norte, hoje João Pessoa.Ele foi para o Rio com os pais quando era bem pequeno, pois a mãe sofria de uma doença rara cujo tratamento só poderia ser feito lá.Ela morrera quando meu avô tinha vinte anos. Já casado e com filhos, meu avô José resolveu conhecer as origens de sua mãe que sempre fora cautelosa em falar do passado. Conversando com o pai, meu avô descobriu que seus pais se conheceram em Parahyba do Norte, mas a sua mãe era de uma pequena cidade no sertão, chamada São José da Mortalha Branca.     Meu avô pegou o primeiro, e único, ônibus que ia diretamente a cidade-natal de sua mãe. Era um ônibus velho e cheio de lama, o motorista com a pele b

Um conto aleatório

Uma casa azul  por Caio Augusto da Silva Pereira                   Era uma vez, uma família pequena de seres baseados em carbono. Eles estavam tristes, pois não tinham um lugar para chamar de lar. Uma jovem senhora chamada Natureza, vendo toda aquela tristeza, os convidou para morar com ela em sua casa azul. A Natureza não tinha filhos, então poderia dar toda a atenção necessária para seus convidados. A casa não era das melhores mas tinha muitos quartos vagos e a Natureza os deixou escolher em qual ficar. Muitos anos se passaram e os seres de carbono cresceram, tiveram filhos, netos, bisnetos, todos bem diferentes de seus antepassados.                     A mais promissora deles era a Humanidade, em pouco tempo de nascida já tinha feito ferramentas, aprendeu a conviver com seus irmãos mais velhos e Natureza gostava muito da companhia de sua amiga. No entanto, nada do q a natureza fizesse satisfazia os desejos da Humanidade e cada vez mais elas se distanciavam. Ficaram

Crônicas de Hellia

Como eu não aguentei esperar, aqui está a segunda parte do primeiro capítulo de Crônicas de Hellia. Aproveitem! Crônicas  de Hellia Capítulo 1: Um dia qualquer (parte 2) Enquanto tentávamos entender o que estava acontecendo, Wintana sugeriu que montássemos acampamento. Clérebus usou uma runa de brasa para acender uma fogueira pequena enquanto os gêmeos ficaram de guarda. —Temos que entender o que aconteceu aqui. —disse Wintana – precisamos de mais informações – completou. —Concordo! - respondi acenando com a cabeça. - Mas é melhor deixarmos para amanhã, de dia teremos melhor visibilidade. - expliquei. —Vamos homem, acenda logo essa fogueira estou morrendo de frio - Ordenou Alard para Clérebus. —Você terá de esperar como todos aqui – respondeu ele – Não estamos mais na era da magia, onde era só dizer umas palavras. A magia está fraca, não podemos exigir demais dela. Além do mais, usar algo além de uma tanga e botas ajudaria bastante a contem o calor

Crônicas de Hellia

Crônicas de Hellia Capítulo 1: Um dia qualquer (parte 1)          Era mais um dia escuro em Northus, cidade em que resolvi me estabelecer por um tempo. Fiz as mesmas coisas de sempre naquela manhã, levantei, comi a primeira comida que vi, cheirei as roupas pra ver se estavam razoavelmente limpas, me vesti, gastei alguns minutos escovando meu cabelo, fiz um rabo de cavalo nele, afiei as espadas e a adaga delicadamente, apanhei minha mascara, vesti a brunea, calcei as botas e as luvas, abri a porta e saí. Tranquei a porta e me dirigi ao quartel general da "Guilda de Resgate e Reparos Externos", onde trabalho. Depois da chegada de Ipnasdac, a grande tempestade, todos nós recebemos funções que somos obrigados a cumprir em troca de algumas moedas e suprimentos. Era pra ser um dia comum, mas a cidade estava meio triste, mais do que de costume. Mesmo com toda a falta de recursos e o medo constante dos enviados da tempestade, os Mantnasdac, a cidade ainda fervia em vida. Enqu